domingo, 12 de setembro de 2010

Treinador de Bancada - Crónica ao jogo Sporting-Olhanense por Nuno Cabral

Aqui fica a primeira crónica da Rubrica Treinador de Bancada da autoria de Nuno Cabral

"Em primeiro lugar queria agradecer esta oportunidade dada pelo sportingnaalma.
Tendo assistido ao jogo in loco, fiquei com um grande amargo de boca depois do jogo de ontem.
O Sporting entrou dominador no jogo, mas rapidamente se verificou que as suas principais unidades não estavam inspiradas.
Perante um olhanense completamente fechado atrás ( com 9 jogadores ??? ), o Sporting não tinha inspiração para furar aquela defesa. Com um jogo muito mastigado no meio campo, falta de velocidade e passes para os lados e para trás o Sporting tardava em criar jogadas de perigo.
A meio da primeira parte começou a aparecer mais perigo junto da area adversária e nesse periodo culminou com 1 remate de cabeça de Liedson à barra ( mais uma vez!!! que se passa com os postes este ano???? ).
Até ao intervalo nada mais houve de realçar se não um lance bem anulado pelo arbito que tinha culminado com o golo do Olhanense.
Na segunda parte a toada manteve-se, um Sporting lento que só acelarava e aparecia a espaços com as investidas de Matias e João Pereira.
Paulo Sérgio mexeu na equipa, colocou Vuck e Saleiro para o lugar de Yannick e Matias. A equipa mudou, ficou mais agressiva, mais rápida e as situações de golo começaram a surgir. Saleiro teve uma perdida clamorosa em frente ao guarda-redes ( Alí, tem que atirar um biqueiro para a baliza e não tentar meter a bola em jeito ), jogada após jogada mesmo jogando mal, o Sporting ia criando situações de golo.
Paulo Sérgio arriscou tudo, tirando Nuno André Coelho e colocando Postiga. Até ao final foi muito coração e pouca cabeça e o resultado não se alterou.
Ilações a tirar: O Sporting jogou mal, lento e atabalhoado. Apesar de ter dominado o adversário, não conseguiu concretizar. Faltaram soluções no banco para dar mais velocidade e ideias à equipa. Não gosto de individualizar jogadores mas, o Yannick não se consegue entender, tanto faz um grande jogo como no seguinte é uma completa nulidade. Um jogador de alta competição não pode ter este desnivel exibicional. Será que é um jogador com o qual devemos contar e apostar? Há que trabalhar muito, porque assim não vamos lá."

Ass: Nuno Cabral.

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